quarta-feira, 2 de junho de 2010

1º Seminário Internacional de Tecnologia e Gestão de Resíduos Sólidos




A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos e a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza e Resíduos Especiais (Abrelpe) promoveram entre os dias 26 e 28 de maio, no Rio de Janeiro, um debate com especialistas nacionais e internacionais sobre o assunto, com enfoque na reciclagem energética – uma tecnologia 100% limpa, que atua na geração de energia através do processamento do lixo e que complementa o importante trabalho dos catadores e cooperativas de reciclagem mecânica.
A problemática do lixo urbano é cada vez mais preocupante em função da falta de espaço para aterros – que gera a necessidade de se transportar em distâncias cada vez maiores esses resíduos -, do tratamento e “hospedagem” do lixo e principalmente do passivo ambiental que se alastra.
Atualmente, 35 países destinam cerca de 150 milhões de ton/ano de lixo para mais de 850 usinas de reciclagem energética, todas perfeitamente adequadas às mais rígidas normas ambientais. O Brasil ainda não adotou esta tecnologia, mas ela está contemplada na Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Dados sobre a Reciclagem Energética
A destinação do lixo urbano transformou-se num dos mais graves problemas das grandes cidades. As prefeituras tem que enfrentar as questões logísticas sobre o lixo – falta de espaço para aterros, transporte do lixo para outras cidades, tratamento e “hospedagem” desse lixo, etc – o que acarreta grandes encargos às administrações municipais.
No gerenciamento do lixo, a reciclagem energética é fundamental para garantir a correta destinação de todos os resíduos que não podem ser reciclados mecanicamente e/ou compostados para se biodegradarem.
Enquanto o Brasil desperdiça esta riqueza e ameaça seu subsolo, vários países de vanguarda na área ambiental, como Alemanha, Dinamarca, Japão, entre outros, empregam em larga escala a reciclagem energética, que consiste em queimar o lixo em condições totalmente seguras para gerar energia.
E, de quebra, esses países agregam uma nova matriz energética, com tecnologia avançada, 100% segura e limpa – a tecnologia aplicada hoje é completamente diferente e mais avançada que a dos antigos incineradores de lixo.
As entidades iniciaram estudos sobre a viabilidade econômica, tecnológica e regulatória, objetivando a da instalação de usinas de reciclagem energética no país, principalmente nos municípios que já não têm espaço para a destinação do seu lixo.

"SOLUÇÕES É QUE NÃO FALTAM PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, ASSIM MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA"

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